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Com novo motor E.TorQ e câmbio Dualogic Plus, Bravo supera rivais, segundo reparadores

Modelo possui melhorias mecânicas, inclusive no sistema Dualogic, colocando-o um patamar acima de seu antecessor Stilo. Avanço do conjunto mecânico torna a manutenção do veículo facilitada e disponibilidade de peças é boa.

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Por Fernando Naccari Alves Martins


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Testamos por um período de sete dias um Fiat Bravo Essence 1.8 16V já equipado com o sistema Dualogic Plus®. Para avaliá-lo, levamos o modelo na oficina Karbello, onde os reparadores Guglielmo Martino e Washington Innocente deram suas impressões.

MOTOR E CÂMBIO

Os primeiros destaques positivos vão para o powertrain do modelo. Os novos motores E.torQ da Fiat proporcionam desempenho agradável no trânsito urbano e agilidade quando solicitado, por exemplo, em ultrapassagens e subidas íngremes.

“A inserção dos novos motores E.torQ trouxeram confiabilidade. A utilização de corrente ao invés de correia dentada já é um grande avanço e ainda posso dizer que não há histórico de falhas recorrentes do motor E.torQ, além de sua manutenção ser bastante simplificada”, comentou Washington. 

O sistema Dualogic® foi aprimorado pela equipe de engenheiros da marca, e agora ganhou o sobrenome Plus. Na prática, as trocas de marcha agora ocorrem quase de maneira imperceptível, assemelhando-se muito a um veículo com transmissão automática.

“O sistema de trocas foi melhorado, porém, um defeito característico desse câmbio não foi solucionado. Geralmente este botão “S” emperra quando acionado por muitas vezes”, comentou Washington.

O reparador ainda sugeriu: “a solução que encontrei foi adaptar uma pequena mola embaixo do botão, fazendo com que depois de acionado este retorne a posição de repouso”. Aí, está uma dica de um reparador acostumado a esse tipo de falha, vale a pena pensar nisso... 

UNDERCAR

A suspensão dianteira é do tipo McPherson com rodas independentes, braços oscilantes em aço estampado ligados a uma travessa auxiliar, com barra estabilizadora. Juntamente a este há os amortecedores telescópicos de duplo efeito. 

Já a traseira é travessa de torção de seção aberta, com rodas semi-independentes e barra estabilizadora. Os amortecedores são do mesmo tipo dos utilizados na dianteira. 


 

“O conjunto de suspensão tanto dianteira quanto traseira são muito semelhantes as que eram usadas no Fiat Stilo, porém, parecem ser mais reforçadas”, comentou Martino

“Devido a essa semelhança com o Stilo, não haverá grandes dificuldades de reparos para o profissional”, acrescentou Washington.

DIREÇÃO

O conjunto de direção assistida é do tipo pinhão e cremalheira com assistência elétrica, contando ainda com a função “City” que reduz em até 50% o esforço de esterçamento pelo condutor em velocidades de até 15km/h. Este sistema é o mesmo utilizado anteriormente no Stilo. O diâmetro de curva do conjunto é de 10,7m. 


 

É NOVO MESMO?

O veículo ainda tem pouco tempo de mercado em nosso país e o reparador Washington comentou que não há registro de defeitos recorrentes no modelo. Porém, ressaltou apenas um detalhe que é importante acompanharmos: “sistemas de suspensão que utilizam bieletas costumam apresentar baixa vida útil, portanto é bom sempre verificar se esta está em bom funcionamento e, quando necessário, efetuar a troca”.
 

PEÇAS E INFORMAÇÃO

Para o reparador Washington, o fato de trabalhar com toda a linha Fiat, inclusive modelos mais antigos, permite que efetue a compra de peças em diversas fontes. Em caso de veículos mais novos, preferimos a compra de peças em concessionárias, porém, em outros casos em que encontrar as peças sejam mais difíceis, compramos em autopeças e distribuidores. Nesta divisão podemos dizer que o modo de compra é 50% em concessionárias, 20% em lojas de autopeças e 30% em distribuidores 


 

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