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Mecanicamente, a nova 207 Escapade está mais simples e fácil de reparar

Em relação ao modelo anterior, o 206 Escapade, a principal mudança foi na suspensão traseira, que ficou mais simples e fácil de trabalhar, segundo o conselheiro editorial, Cláudio Cobeio, proprietário da CobeioCar, de São Paulo.

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Por Alexandre Akashi


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 “Não há mais os braços estabilizadores”, aponta. Com esta alteração a suspensão da versão Escapade ficou igual às demais da família. Até então, esta era a principal diferença mecânica da perua ‘off-road’, em relação à normal, segundo o conselheiro editorial, Cláudio Cobeio, proprietário da CobeioCar, de São Paulo.



Outra mudança significativa da Peugeot nesta nova linha foi a aposentadoria do varão de acionamento que liga a alavanca à caixa de câmbio, tendo sido substituído por cabo.

Na avaliação do reparador Claudio Cobeio, a alteração foi muito boa, porém, o acionamento da embreagem poderia ser mais longo, para deixar o pedal mais leve. “Este é um carro que as mulheres adoram, e essa pequena modificação deixaria o carro mais confortável para elas”, diz. Além disso, Cobeio critica o coxim do câmbio, que “ainda é ruim para as condições brasileiras de uso”.


Cobeio atenta para o fato de que com a alteração do sistema de acionamento do câmbio, a caixa do filtro de ar também mudou.
Já em relação à motorização, a Peugeot manteve o tradicional propulsor 1.6 litro, flex (álcool/gasolina), 16 válvulas, que rende potência máxima de 110 cv (gasolina) e 113 cv (álcool) a 5.600 rpm, e torque máximo de 14,2 kgfm (gasolina) e 15,5 kgfm (álcool) a 4.000 rpm.


Como a maioria dos carros franceses, o 207 Escapade tem como principal atributo a robustez do motor, que na versão 1.6l 16v já é um velho conhecido dos reparadores. Um ponto que vale a pena destacar aqui é a robustez do protetor de cárter, muito funcional, segundo Cobeio. Para ter acesso ao motor, basta soltar dois parafusos e soltar, pois um sistema de ganchos o prende ao chassi, podendo ser removido, se necessário, por uma única pessoa. Há apenas um detalhe que pode ser melhorado: o buraco existente não acessa o bujão do cárter e, assim, na troca de óleo é necessário remover a peça inteira.



Suspensão

Este sempre foi um quesito de muita reclamação, por causa de barulhos e ruídos típicos de má calibração, em relação ao piso brasileiro. Alguns detalhes de projeto na parte dianteira foram mantidos e, com isso, as fraquezas, como o terminal da direção, que na opinião de Cobeio, é o ponto mais fraco do carro. “Já troquei vários terminais aqui, de carros da Peugeot, pois quebram com facilidade em acidentes leves, como uma batida de roda na guia, quando se esterça a direção”, comenta.

Outra fragilidade apontada na suspensão dianteira é a bieleta, muito longa. “Além disso, trocar o braço inferior deste carro é trabalhoso, e este é um problema típico da marca”, diz Cobeio.
Vale lembrar que o 207 Escapade apresenta suspensão dianteira com rodas independentes, pseudo McPherson, com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos integrados, e, na traseira, rodas independentes, barras de torção transversais, e barra estabilizadora.

A grande diferença da versão Escapade para a SW é a altura do solo. A ‘off-road’ tem 25 cm, o que garante ao modelo 2,5 cm a mais de altura, em relação a SW. As rodas são de liga leve, de 14 polegadas, com pneus de uso misto Scorpion Pirelli A/T (175/70 R14).
Visualmente, em relação à versão anterior, 206 Escapade, ganhou lanternas traseiras brancas, além dos novos parachoques e conjunto ótico dianteiro, mantendo assim o padrão estético da família.

 

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