Oficina Brasil


2021 com dois dígitos de crescimento!

Considerando que nos sete meses do ano o mercado de reposição já acumula 8,69% de crescimento em relação à média histórica e ponderando que o segundo semestre costuma ser mais aquecido, é fácil projetar que fecharemos o ano com mais de 10% de crescimento no aftermarket. Um resultado muito animador para todos os que trabalham nesta indústria comprovadamente à prova de crises

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Por Equipe CINAU


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Média de passagens (serviços) medidos em 1.100 oficinas em 14 estados que abrigam 90,96% da frota circulante de veículos leves e comerciais leves

Nesta edição trazemos o 16º relatório do PULSO DO AFTERMARKET, dando sequência às matérias publicadas, com exclusividade, na Mala Direta Oficina Brasil. Nossos indicadores já se tornaram fonte de consulta indispensável para os executivos do segmento de aftermarket, que encontram nestes dados uma base segura para a tomada de decisões em relação ao mercado de reposição de linha leve e comercial leve. 

Como você pode conferir no gráfico ao lado do PULSO DO AFTERMARKET o crescimento acumulado do ano atinge a expressiva marca de 8,69%.

Vamos aguardar os próximos resultados, para entendermos se está alta é sustentável, se é uma tendência que se firmará até o final do ano.

De qualquer forma, o primeiro semestre de 2021 já acumula uma alta nos serviços de 7,5%, o que é uma excelente notícia é provável prenúncio de que 2021 pode ser “o ano da reposição”.

A consolidação ou não dessa perspectiva será revelada com exclusividade pelo PULSO DO AFTERMARKET, atualmente o principal indicador do comportamento da demanda do mercado de reposição, pois tem como objeto de estudo a oficina mecânica, o verdadeiro nascedouro da demanda no mercado de reposição de peças técnicas de lubrificantes. 

Com sempre orientamos nossos leitores este indicador é “quantitativo” e mensura o número de serviços (passagens) nas oficinas, mas para formarmos um valor completo sobre o comportamento do aftermarket como um todo temos que considerar informações “qualitativas” como ticket médio, dificuldade de encontrar peças, etc...

Neste sentido a seguir apresentamos os dados qualitativos que são fruto de uma pesquisa realizada entre os dias um e dois de julho, quando a CINAU ouviu 480 oficinas em todo o território nacional. Para aqueles que já estão acostumados com estes gráficos basta interpretá-los para tirar suas próprias conclusões sobre o desempenho do mercado.

Impactos do Coronavírus na Indústria da Reparação Automotiva

Em geral você está enfrentando dificuldades para encontrar peças?

Sua oficina está oferecendo serviço de "leva e traz" para os clientes?

Você está solicitando ao dono do carro fornecer a peça com maior frequência?

Por qual motivo?

Compram Peças na Internet

De nossa parte e sobre os indicadores de junho nos chamou novamente a atenção, em primeiro lugar, o dado positivo que envolve um problema crítico neste processo da pandemia e diz respeito à falta de peças.

Percebam no gráfico desse índice que depois de bater um recorde em abril com 70% de oficinas enfrentando falta de peças o indicador caiu pela terceira vez seguida, chegando a 58% de estabelecimentos que enfrentaram alguma dificuldade de encontrar peças.

Como analistas de dados consideramos altamente positivo que pela terceira vez seguida o indicador apresenta queda, o que nos dá evidências sólidas para afirmar que o pior na questão da falta de peças já passou. 

Mesmo com 58% o indicador ainda é alto e mais do que o dobro da média histórica que é em torno de 22%, o que explica o alto índice de busca de caminhos alternativos para conseguir peças como o canal digital e a delegação ao dono do carro desta tarefa. 

Mas a julgar por este comportamento desta medição podemos prever que estamos a caminho da normalização do abastecimento ainda que lentamente. Fica difícil fazer uma previsão de uma “volta à normalidade”, mas o importante é que aparentemente o pior já passou e esta ameaça que poderia comprometer o resultado da reposição em 2021 vai se desfazendo.

À equipe da CINAU cabe continuar monitorando e o mercado e compondo o PULSO DO AFTERMARKET, pois nunca é demais lembrar que o que acontece hoje na oficina provoca reflexos em toda a cadeia do mercado de reposição, culminando com a demanda nos estoques dos fabricantes. Este cenário reforça nossa projeção de que 2021 fechará com dois dígitos de crescimento, o que é uma marca excelente para toda a cadeia produtiva em nosso setor.

Ainda que as últimas duas semanas de medições (confira no gráfico acima) tenham experimentado uma queda nos serviços, o resultado final ainda se mantém acima da média histórica de 2020, que já havia apresentado crescimento em relação a 2019, ou seja, o mercado de reposição só faz crescer.

Nossa convicção quanto ao crescimento de dois dígitos para 2021 é reforçada pelo tradicional comportamento do mercado que se aquece nos últimos meses do ano de forma muito significativa.

Esta sazonalidade foi um pouco quebrada em 2020 pela pandemia, mas neste ano e com a volta a paulatina volta à “normalidade” só reforçam nossa projeção.

Por outro lado, para aqueles que acompanham o PULSO DO AFTERMARKET uma coisa é certa, serão os primeiros a saber o que acontece nas oficinas, o mais importante elo na cadeia do mercado de reposição, pois é neste ambiente onde nasce a demanda. 

Como é de praxe em nossos boletins mensais do PULSO DO AFTERMARKET a equipe da CINAU realiza uma survey para extrair dados “qualitativos” das oficinas para que possamos completar nosso painel de análises.

Para compor os dados “qualitativos” desta edição a CINAU entrevistou 390 oficinas no período de três e quatro de agosto e os resultados podem ser conferidos nas tabelas que já são tradicionais nas páginas na edição do Oficina Brasil.

Um dado crucial que está sendo acompanhado de perto diz respeito à percepção de “falta de peças”, indicador este que perde fôlego pela terceira medição seguida, o que confirma a percepção de que o pior do desabastecimento já passou.

Ainda que a queda tenha sido diminuta em relação à última medição (apenas 2 pontos percentuais) o significativo é que o movimento foi de queda.

O índice total de 58% de percepção de falta de peças ainda é alto e mais do que o dobro da média histórica de 22%, porém já bem abaixo do pico de 70% registrado em abril. 

Na observação dos outros marcadores não encontramos mutações consideráveis e que venham comprometer o desempenho do setor e ameaçar nossa expectativa de crescimento de dois dígitos.

Em relação ao canal digital observamos uma ligeira alta das compras das oficinas neste ambiente, porém o índice de compra de peças erradas também aumentou, o que comprova que o ambiente digital ainda não consegue entregar produtividade para a oficina.

Neste sentido a equipe da CINAU está trabalhando num estudo mais aprofundado sobre a experiência de compra da oficina na internet para que possamos entender melhor este patamar elevadíssimo de compras erradas na internet.

Sobre esta situação de antemão sabemos que os dois grandes gargalos que comprometem a produtividade da oficina na hora da compra on-line são a ausência de um catálogo à prova de erros e de operação “amigável” para o reparador, assim com a logística ainda precária na maior parcela do território nacional.  

A questão da internet e os gargalos que impedem este meio de evoluir junto a oficina já foram abordados em nosso boletim do mês de JULHO aqui no Oficina Brasil e voltará ser explorado na próxima edição.

Seguindo na avaliação do painel de indicadores “qualitativos” não percebemos muito mais coisas para destacar no conjunto de indicadores do PULSO DO AFTERMARKET deste mês mas sugerimos ao leitor que realize suas próprias análises. 

Por outro lado, reforçamos nossa percepção que há chances de 2021 se tornar “o ano da reposição” como um crescimento de dois dígitos, assim é importante que sua empresa prepare-se para esta condição de demanda em alta. 

Para aqueles executivos que operam no mercado de reposição a equipe da CINAU avisa que este índice de crescimento dos serviços pode impactar de maneira diversa na demanda de diferentes linhas de produtos, pois os ciclos de troca são distintos.

Nossa área de CONSULTORIA está preparada para ajudar sua empresa a aproveitar este ano que promete ser um dos melhores da reposição, afinal, neste cenário o crescimento de sua empresa não deve ser inferior a 10% em 2021. 

Nosso trabalho exclusivo de CONSULTORIA opera com o conceito DSIC – Diagnóstico Solução Implementação e Comprovação, um sistema inédito de inteligência (BI) que somado ao mais poderoso aparato de comunicação com oficinas mecânicas independentes podem garantir o ROI em todas as ações. Este know how exclusivo soma-se ao conceito registrado de “DDC” – Demanda Driven Company, ou seja sua empresa estrategicamente orientada pela demanda. 

Assim, aqueles interessados em conhecerem a demanda específica de peças por categoria de produtos como amortecedores, bombas de óleo, água, correias, etc. ou incrementarem suas áreas de BI (Business Intelligence) com os conceitos “DSIC” ou “DDC” podem contatar a equipe da CINAU – CONSULTORIA pelo e-mail cinau@oficinabrasil.com.br. 

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