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A cadeia produtiva do setor de reparação de veículos movimentou em 2019 R$ 67,6 bilhões

O Brasil tem mais de 121 mil oficinas e 44,6 milhões de unidades de frota de veículos leves com idade média de 10 anos

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Por Da Redação


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O setor de reparação de veículos no Brasil concentra mais de 121 mil oficinas e foi responsável pela movimentação financeira da ordem de R$ 67,6 bilhões em 2019, envolvendo toda a cadeia produtiva que começa com o fabricante, passa pelo distribuidor e varejo até chegar à oficina. Este dado é da 3ª edição do Anuário da Indústria da Reparação de Veículos, publicado pelo Sindirepa Nacional, associação que reúne os Sindirepas dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Amapá, Bahia, Campos Gerais, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins. Esse montante equivale a 70% em peça e 30% em serviço.   

A frota de veículos leves no país é estimada em 44,6 milhões de unidades, com idade média de 10 anos, sendo que desse total 74% está aglutinado nas regiões Sudeste e Sul e o Estado de São Paulo lidera o ranking com maior volume, o que representa 32% desse universo. 

As mais de 121 mil oficinas no Brasil são divididas por serviços da seguinte forma: 69.381 são reparadoras, borracharia 7.609, colisão 13.954, veículos pesados 6.938 e convertedora GNV 588.   

Sobre a análise do setor, o presidente do Sindirepa Nacional, Antonio Fiola revela que o Brasil há alguns anos sente aumento no volume de serviços. Isto ocorre devido à queda na comercialização dos veículos novos nesse período. 

Segundo o presidente do Sindirepa Nacional, os estudos apontaram em 2019 que a manutenção dos serviços teve ritmo bom, embora o ticket médio fosse pressionado para baixo, o que fez com que se mantivesse a faixa de movimentação financeira de R$ 67,6 bilhões em peças e serviços, com a estabilidade do índice de + 0,8% quando comparado ao ano de 2018. “O caminho da qualidade é fator imprescindível na busca de melhores processos, diminuição de desperdícios e melhores controles de gestão, capacitação com programas organizados, e principalmente acreditados e suportados parcialmente pelos elos que compõem a cadeia de valor do aftermarket como forma de atravessarmos mais este momento e estarmos competitivos e elegíveis no mercado”, destaca Fiola.   

Para acessar o Anuário da Indústria de Reparação de Veículos no Brasil, basta entrar no site oficial da organização. 

 

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