DIAGNÓSTICO
Diante do relato do proprietário, o reparador, atento às valiosas informações, anotou todas e iniciou a elaboração seu plano de ação, ou seja, seu passo a passo para encontrar a causa da anomalia do veículo. Em sua estratégia de diagnóstico constava, primeiramente, a inspeção visual, depois testes com scanner e, por fim e não menos importante, análise com osciloscópio.
Sem perda de tempo, iniciou com a inspeção visual e observou que alguns vedadores do coletor não estavam vedando de forma adequada, bem como verificou a quilometragem do veículo e o estado dos cabos e velas, constatando que estavam bastante desgastadas tanto por seu corpo cerâmico como por seus eletrodos.
Após essas verificações substituiu as vedações do coletor, cabos, velas e realizou a inspeção dos bicos injetores e limpeza a fim de garantir eficiência do serviço. Em seu próximo passo, inseriu a ferramenta de diagnóstico, scanner, no veículo e foi identificado o código de falha P0106 (Falha no sensor MAP), desta forma, substituiu o sensor de pressão do coletor, entretanto, não obteve sucesso, pois o problema persistia.
SOLUÇÃO
Depois de uma análise do código de falhas que descreve, dentre outras coisas, um problema no circuito do sensor MAP, o reparador decidiu analisar, detalhadamente, as características desse sistema de gerenciamento. Constatou que existem duas aplicações diferentes do sensor de posição da borboleta: uma para sistemas que utilizam motor de passo e outra para sistemas que utilizam atuador de marcha lenta.
A partir daí, estudou o esquema elétrico da injeção eletrônica e concluiu que o sensor de posição da borboleta TPS compartilha tanto a alimentação positiva como o negativo com o sensor de pressão do coletor MAP, desta forma, decidiu testá-lo. Para sua surpresa identificou uma anomalia neste sensor e realizou sua substituição. Ao colocar o novo sensor TPS apagou o código de falhas e fez teste de rodagem com o veículo, que não apresentou falhas e nem disparou o código de falhas.